Inspirado por Florentino de Agodô , por
Douglas Elias (HTTP://douglas-elias.blogspot.com)
Como é bela a vida. Misteriosa e instrutiva.
Sempre nos remete às novidades, justamente quando nos acostumamos e queremos a
sua rotina.
Mas ela não aceita a “mesmice”. E nos provoca
quando insistimos nisso, isolando-nos nos sentimentos dos “piegas”.
A vida exige movimentos nas suas infinitas
ações para provocar as infindas emoções.
E a emoção que mais cria alegrias é, sem
dúvida, a paixão.
Pois por ela – a paixão – pode-se chegar ao
máximo da ternura, promovendo-a ao amor, e este sim é a plenitude que a vida
prefere navegar.
Há o amor maternal, o fraterno e universal; há
o amor Divino, o amor caridoso,o “compaixosso”,o espiritual, o de amigo, o de
irmão. Também há o de se gamar, de se chorar, o de se conquistar, de se magoar,
de se renovar, de se deixar, o de perdoar, o de ignorar, o de questionar, o de
deixar de ser amor...mas não há o que é de matar pois este não é amor.
O Amor une sempre.
O Amor se renova e exige renovações em si.
O Amor transcende o próprio ser quando é de se
criar.
E o amor sempre cria na arte e na leveza da
vida.
Neste mar do amor que forma a vida, os seus
oceanos comportam todos os matizes de suas cores que sempre se ligam pelo
maravilhoso mistério das sintonias e atrações.
Criam novas cores, novos mares, que se ligam,
misturam-se na harmonia livre e independente mas sempre dependente dos
movimentos de quem se liga, quando se é de se ligar .
Quando não é de se ligar, estes mares recebem
a força dos ventos de outros mistérios , ativando forças, balouçando seu leito,
formando ondas gigantescas porém belas para que esta lei de sintonia faça
efeito e encontre a calmaria, desfazendo ilusões e reequilibrando para novas
buscas e encontros.
O amor não é só o de se beijar e acariciar .
Isto é paixão e encantamento.
O amor vai além, pois incide no quesito de
aceitar o desigual , igualando-o nas próprias desigualdades , fazendo-as se
aceitar, pois pode assim, saborear novos universos e comprovar sua infinitude.
O amor é de se compreender, cuidar, aprimorar,
artificar, embelezar, felicitar...
O amor não é de se criticar, de se mal dizer,
de se ignorar, de se maltratar, de se igualar,de se trair, de se abandonar.
Não! Isto é querer ter a sua posse e o amor não aceita egoísmo.
Ele só aceita as virtudes pois na força destas
transforma as más em boas, pois assim é o amor.
O amor perdoa e na reciprocidade, une.
O amor não julga mas se esforça em
compreender.
O amor não disfarça a insensatez, mas a atinge
com o impulso da verdade, retirando-a da falsidade desfazendo a ilusão.
O amor não faz guerra; faz dela uma semente de
paz que no solo a faz germinar para que nasça a flor mais bela.
Duvidas?Ora ,se quiser ter um grande amor, a
lição é clara, mas é dependente também de outro quesito primordial : o amar a
si, pois só se liga ao amor, aquele que o tem em si .
Portanto, se perdeu seu amor, procure-o na
seção de “Achados e Perdidos do seu próprio coração pois, na verdade, você é
que está perdido”.
E saiba que não há como se perder do amor.
Dele não há nem como se escapar pois quem
tentou, inventou a solidão.
Quem tenta transformar o amor em piedade com
reclamações , encontra a solidão pois não consegue perceber que, ao contrário,
estas emoções lhe apontam para uma nova vida, novo movimento desta, novos
mares, novos rumos, aonde compreenderá que tem que demonstrar amor, para
encontrá-lo, e o seu, num outro .
Pena que alguns não o compreenderam
integralmente e limitaram-se somente às paixões.
A paixão faz parte e é um excelente
instrumento. Mas não é o amor ainda.
O amor se constrói e se conquista a partir
dela.
Apaixone-se por você também e conquiste o seu
amor próprio pois em algum dos oceanos do mar do amor, está o seu reflexo a lhe
esperar, buscando também.
Talvez, o Amor da sua vida.
Inspirado por
Florentino de Agodô por Douglas Elias (http://Douglas-elias.blogspot.com)
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